Sobre humanos e bots numa perspectiva cinematográfica

 

Não é de agora que a sociedade se vê em meio aos robôs. Você pode ainda não tê-los encontrado na rua ou batido um papo no Messenger, mas já andou de carro ou ônibus feitos por eles, usado um computador ou mesmo se divertido com as suas aparições na ficção cinematográfica.

Os robôs estão presentes nos mais variados objetos industriais que utilizamos. O setor tem usufruído da robótica por décadas, o que possibilitou transformar o seu processo produtivo na busca por maior automação, segurança e, claro, rentabilidade. Os robôs já são parte do time da indústria automotiva, naval, área, siderúrgica, por exemplo.

Convenhamos que esta perspectiva de olhar os robôs executando tarefas úteis para a sociedade, um tanto chatas, no meio daquela fábrica barulhenta, pode dar lugar a uma reflexão sobre humanos e bots inspirada no cinema. Que tal? Se você topar, vamos nessa!

Ex Machina

É curioso observar que o criador, o homem, continua e se esforçar a criar criaturas a sua semelhança, que respondam aos seus códigos e que supram suas necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais. O enredo de Ex Machina vai um pouco além e representa a criatura robótica no sexo feminino, inserida em um meio masculino, supostamente controlado. Este longa intrigante traz em seus diálogos as aplicações da cibernética, da inteligência artificial e das relações humanas.

O Exterminador do Futuro

“I will be back!”, diz o personagem de Arnold Schwarzenegger, o Exterminador do Futuro, de James Cameron. O filme traz a culpa humana, embalada na esperança da salvação, numa perspectiva apocalíptica. O criador se esmera em construir um protetor exterminador, numa tentativa de evitar que a natureza humana estrague tudo que criou. É algo como: “vou colocar o Arnold no rolê pra não zoar geral”. Um sopro de arrependimento, de salvação, de esperança na forma de robôs assassinos e também salvadores.

Eu, robô

Nem os robôs escapam da natureza humana de construir relações e de cultivar algo tão vivo quanto o instinto de sobrevivência. O filme traz lembretes do que é ser humano ou será do que é ser robô? A relação com os pais, a identificação com outros de natureza parecida, a busca pela salvação e capacidade da ironia. Tudo tão humano, não é mesmo, não?

Star Wars

Exímio piloto espacial ou um gênio matemático. Que tal amigo e companheiro fiel? A combinação de competências técnicas e de características humanas de George Lucas, representada nos personagens robóticos C-3PO, R2-D2 e BB-8, aproxima crianças e adultos da realidade de se ter um robô por perto, no contexto social e de trabalho. Mesmo que tenham um biótipo próprio, sem rosto ou corpo humanos, eles são puro carisma.

2001 – Uma Odisséia no Espaço 

Há 50 anos chegava aos cinemas o filme 2001 – Uma Odisséia no Espaço, meu primeiro contato com o que poderia ser a inteligência artificial nos contextos da evolução humana, da tecnologia e da vida extraterrestre. Nascia uma obra prima de Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke, que se tornaria um marco cinematográfico e um dos filmes mais influentes da história, com uma perspectiva um tanto aterrorizante do predomínio dos robôs aos homens.

Blade Runner

Ridley Scott levou aos cinemas em 1982 o tema da consciência e das emoções artificiais. Trouxe com Blade Runner o cenário apocalíptico das megalópoles que, para um paulistano, a conexão com São Paulo ou o que pode ser a Cidade da Garoa no futuro bem próximo. Além de São Paulo nunca mais ter sido a mesma para mim, depois de ter assistido ao longa, a ideia dos Replicantes, andróides, serem apresentados mais humanos que nós, me deixa atormentado até o hoje. Genial!

De todas as criações humanas, o homem criador volta para si próprio quando faz robôs cada vez mais a sua semelhança.

 


Por Bruno Alves
Fundador e diretor executivo da iCustomer

ChatBots: o que é, onde habitam, do que se alimentam, ao que se destinam

25% das operações do serviço de atendimento ao cliente usarão assistentes virtuais até 2020. (Gartner 2018)

No último Gartner Customer Experience Summit, em fevereiro, o centro de pesquisa carimbou as previsões em tecnologia para os próximos cinco anos. Entre o aumento do uso da inteligência artificial e das fake news, o uso dos chatbots para os mais diversos fins B2B e B2C.

Falar das possibilidades de uso deste recurso tecnológico é um dos objetivos do post. Mas, antes, vamos ao back to basics e falar a real sobre o chatbots, da maneira mais simples e Globo Repórter possível.

O que é

Um programa computadorizado que automatiza algumas atividades, como conversar com o usuário (a pessoinha entre a cadeira e a tela) através de uma interface (tela do Messenger, Skype, WhatsApp, etc).

Onde habitam

Os chat (interfaces de conversas) + bots (robôs) são criados por desenvolvedores de tecnologias, hospedados em um servidor e plugados (conectados) a uma plataforma existente (Messenger, Skype, WhatsApp, Slack, por exemplo). O profissional ou a equipe de programação deve conectá-los a uma plataforma existente para ele aproveite a rede de pessoas que lá estão e travar uma conversa.

Do que se alimentam

Inteligência artificial é o espinafre do chatbot. É a energia que ajuda a entender a complexidade das demandas, a personalizar as respostas e a melhorar as interações com o tempo. Ainda hoje essa inteligência tem o human touch. É programada por profissionais humanos que configuram frases e expressões e suas respectivas respostas.

Ao que se destinam

Hollywood, há décadas, nos fala através de seus filmes que os bots foram criados para dominar o mundo. Já por aqui cabe apontar suas principais utilidades, sem pretensão de virar blockbuster.

Potencializar o atendimento ao cliente: os chatbots podem diminuir o tempo de espera e antecipar respostas mais simples, enquanto o time de atendimento se dedica ao atendimento mais complexo e valioso.

Aumentar vendas: ao endereçar as perguntas certas e conduzir uma história que culmina em um pacote, um produto ou um serviço ideal, os chatbots podem ajudar a otimizar vendas.

Valorizar a experiência de compra: estar próximo do cliente, após a compra do produto ou serviço pode ter a ajuda dos chatbots. Compra-se uma viagem e o chatbots ativar lembretes, oferece informações sobre o destino e até quem está sentado ao lado no avião.

Se você ou a sua empresa usarão chatbot, não sabemos. Mas que as pessoas estão preparadas para interagir com chatbots, isto sim, já está escrito nas estrelas. Opa! Não, nos artigos científicos.

As pessoas se interessam e estão dispostas a interagir com os chatbots para:

• Produtividade: pois eles promovem uma assistência e o acesso à informação mais rapidamente.

• Entretenimento: os chatbots divertem as pessoas com dicas engraçadas e úteis, revelando segredos de jogos online, como companhia para “matar o tempo”.

• Curiosidade: as pessoas querem conhecer como funcionam e explorar suas habilidades.

Quer saber mais sobre chatbots? Para os que dominam o inglês, o Facebook dá o tom aqui nesse vídeo. E o nosso time está preparado para te contar como funciona o nosso Facebook Bot. 😉

 


Por Bruno Alves
Fundador e diretor executivo da iCustomer

Precisamos falar sobre Chatbots

Vivendo na era da modernidade não nos surpreendemos com o fato da tecnologia assumir o papel do homem no que se refere ao contato direto com o consumidor. Os apps de chat e chatbots em atendimento online são tendências em plena ascensão, e claro, se tornando cada vez mais presente e relevante dentro de grandes empresas.

A necessidade de respostas rápidas e assertivas dentro do expediente do usuário e não da marca (ou seja, 24 horas por dia, 7 dias por semana), faz do chatbot nas redes sociais um aliado para aqueles que buscam otimização de recurso, corte de verba e cliente satisfeito.

60% de grandes companhias já aderiram a esse tipo de atendimento automático.¹

Quando falamos de público, os dados mostram uma curiosidade: 72% dos consumidores acreditam que chatbots são um meio válido de atendimento, mas de alguma forma, 85% dos usuários não ficaram satisfeitos em suas experiências com a ferramenta

Boa parte da insatisfação se dá pela “demora” da espera para receber a resposta e também pela insatisfação do usuário em relação a resposta recebida.

Mais curioso ainda é que mesmo diante desses dados, 65% dos consumidores dizem que preferem chats hoje em comparação a cinco anos atrás.³
Mesmo com experiências não tão boas assim, o público em geral acha as funções de chat úteis para resolver problemas, a não ser quando se trata de um assunto complexo – o atendimento humano é o preferido por 100% dos usuários.

A melhor maneira de se manter atualizado e atender as expectativas dos consumidores em relação a esses serviços é buscar constantemente novos meios de interação, planejar minuciosamente todo o processo, contar com boas plataformas de inteligência e claro, falar com o seu público na mesma língua.

 

Fonte ¹ ² ³ – Eptica, 2017


Por André Luis
Analista de SAC 3.0 na iCustomer

O contexto do SAC 3.0 nas redes sociais

Toda era traz uma nova perspectiva e inúmeras possibilidades. O comportamento já não possui o mesmo padrão de expressão. Os valores são tomados por um prisma distinto. As questões são outras. O reflexo de uma nova cultura acerta em cheio os já familiares hábitos do consumidor, deslocando-os espontaneamente para um lugar incomum, ainda pouco iluminado, com muitos cruzamentos a desbravar e disputados espaços a construir.

Assim é o SAC 3.0! Como uma nova escola de arquitetura do atendimento ao cliente, ele chegou soterrando certezas já sedimentadas para dar espaço ao perfil de consumidores com vontade própria, voz amplificada e exigências nunca requisitadas – como um serviço transparente, ágil, multicanal, altamente resolutivo e pessoal.

Há poucos anos a construção da marca era trabalho somente da pessoa jurídica, que cuidadosamente erguia uma bela faixada e se assegurava que uma pessoa mais curiosa jamais cruzaria a porta, tampouco chegaria até a cozinha ou ao sótão.
Hoje a pessoa física atua como fiscal de obra, em tempo integral.

E a lógica que segue é muito simples, para não dizer intuitiva: as marcas que se preparam para, sem maiores impedimentos, receber o fiscal e o deixar avaliar e questionar, tem uma grande oportunidade nas mãos. Ele, mais do que ninguém, sabe qual é a medida exata do terreno e consegue visualizar qual a disposição certa dos cômodos, de modo que a luz natural ilumine os pontos certos.
Como resultado as etapas do projeto serão otimizadas, rendendo menos custos e, de quebra, deixando o caixa menos desfalcado. O montante reservado para o acabamento e manutenção da estrutura será maior. E por que não pedir a opinião do fiscal quanto a cor das paredes? E, se a marca já está desenvolvendo um relacionamento bacana com ele, por que não pensar em avançar mais um nível e convidá-lo para novas visitas ou até para ajudar na decoração? Colaboração é a palavra de ordem!

(Re)criando os conceitos com base em muita tecnologia e inteligência, o velho fiscal generalizado, sem um rosto e por vezes agindo como um inimigo na construção de imagem da marca, tomará uma forma clara, positiva e completa.

 

Em suma, se o SAC 2.0 trouxe uma série de novos canais de comunicação direta com o seu target, a proposta do SAC 3.0 traz uma nova forma de enxergá-lo.
Pensando nisso, criamos um panorama do atual contexto do SAC 3.0 nas redes sociais:

 

 

Facebook Bot

As redes sociais facilitaram, e muito, a forma de contato das empresas com seus clientes. SAC 2.0 e aplicativos foram inteiramente desenhados para atender uma demanda crescente de consumidores que perceberam os benefícios de contatar uma marca na mídia social – sabendo do poder de rápida disseminação de informação nas mídias, boa parte das marcas passaram a estabelecer um prazo mais curto para as respostas destes canais do que é praticado nos canais offline e mais convencionais.Como evolução natural na forma de se comunicar de empresas e consumidores, surgiu o Bot – versão reduzida para robot em inglês – uma das principais apostas e tendência das redes sociais para o ano que se inicia.

bot-content

O Facebook Bot é uma aplicação de software concebido para simular ações humanas repetidas vezes de maneira padrão, da mesma forma como faria um robô. Pode ser utilizado para auxiliar o serviço de atendimento ao cliente como opções por exemplo de perguntas mais frequentes e/ou menu de atendimento. Esse processo é possível graças à inteligência artificial, que vem sido desenvolvida ao longo dos últimos anos.

É possível aplicar o serviço para diferentes nichos de mercado, como, por exemplo, serviços e vendas – onde se é possível vender produtos ou serviços através de um bot, disponibilizando um menu de uma pizzaria ou ainda solicitar um transporte individual.  Já para campanhas, há a possibilidade de interação pontual com os usuários através de geração de cupons de desconto, formulários específicos de campanhas, além de outras informações referentes a um promoção.

Todo mês, mais de 900 milhões de pessoas em todo o mundo se comunicam com seus amigos, familiares e mais de 50 milhões de negócios no Messenger do Facebook, se tornando o segundo maior app do iOS e o app que mais cresceu nos EUA, segundo o Newsroom. Mais de 11.000 “chatbots” foram construídos utilizando o Facebook Messenger e mais de 23.000 desenvolvedores assinaram seu motor para poder iniciar o desenvolvimento do Bot. Diversas marcas já utilizam ou utilizar bot em suas operações, como Heinekein, Renault e iFood.

 

Para conhecer melhor esses e outros serviços da iCustomer, entre em contato com a nossa equipe pelo endereço marketing@icustomer.com.brou pelo telefone (11) 5091-2777 ramal 2525.