Alerta. Mayday. S.O.S. de crise nas mídias sociais

 

Os profissionais de comunicação e de atendimento ao cliente que atuam em negócios como hidrelétricas, mineradoras, siderúrgicas e de bens de consumo estão habituados situações críticas, que exigem tratativas emergenciais operacionais e consequentemente de comunicação.

Imagine um vazamento químico na comunidade do entorno da empresa, o aumento de emissões prejudiciais à saúde, uma embalagem danificada, um alimento vencido ou um objeto não identificado ou até identificado na lata de leite do bebê. Podemos dar inúmeros exemplos de situações problema ou de crise empresarial, que deixam a equipe de comunicação da empresa envolvida em estado de alerta e prontos para uma ação rápida.

No contexto de crise, as mídias sociais passam a ser tanto o terror como o termômetro para as equipes de crise. O terror porque funcionam como uma TV em tempo real do facto negativo em vigor (um programa que nenhum profissional que atua na marca gosta de ver). E o termômetro porque se permite acompanhar a intensidade, a evolução e regressão da crise.

Opa! Chegamos ao ponto C-rítico. Receber alertas inteligentes e relevantes é tão obrigatório quanto saber que é preciso monitorar as mídias sociais no contexto de crise. A liderança das equipes de comunicação e de atendimento ao cliente precisa estar munida de manifestações relevantes sobre o contexto. Afinal, não há tempo a perder e ficar catando agulha no palheiro. E definir o que é relevante preciso é!

  1. Aderência com a empresa + ocorrido: é natural que as menções positivas sobre a empresa pausem em um contexto de crise. Torna-se crucial captar as menções sobre a situação negativa atual. É necessário atualizar a configuração da ferramenta de monitoramento com as palavras-chaves relacionadas ao problema/crise.
  2. Influência: diga o que e o quanto influencias que te direi quem és. É crucial que a empresa conheça os influenciadores e autoridades na sua área. Vale um double-check na lista de influenciadores já rastreados. É o momento de reforçar a atenção neles. Pois numa situação de crise eles poderão atuar como detratores ou embaixadores poderosos nas redes sociais.
  3. Alcance: números contam sim. O poder de multiplicação de algo negativo já é muito maior do que para assuntos positivos. Monitorar perfis com quantidade acima de 5 mil seguidores é uma estratégia a ser seguida.

A combinação desses três atributos de relevância é certamente o que deverá ser configurado na ferramenta de monitoramento para rastrear, identificar e automatizar a notificação de manifestações (alertas de crise). Dessa forma, todos os envolvidos na tratativa de crise receberão alertas relevantes, quando um perfil com esses atributos combinados publique algo na Internet.

Além de vasculhar automaticamente os três atributos de relevância, a ferramenta de monitoramento (como a nossa, o iC Monitor) ainda pode filtrar por, antes de alertar:

  • Quantidade de comentários;
  • Quantidade de compartilhamentos;
  • Quantidade de curtidas;
  • Sentimento negativo;
  • Sentimento positivo;
  • Post público;
  • Hashtags;
  • Mídia foto;
  • Mídia vídeo;
  • Quantidade de caracteres.

A gente sabe o quanto as empresas trabalham para construir a sua reputação e como as mídias sociais têm desafiado as marcas a manterem-na da forma mais íntegra possível. Por isso, é importante ter as melhores ferramentas e inteligência ao alcance e prontas a serem ativadas. É neste sentido que a automatização para o monitoramento das redes sociais é, sem dúvida, um aliado na manutenção da reputação de marca. Receber alertas de manifestações relevantes e no timing certo pode mudar o curso da estratégia de tratativa de uma crise empresarial, e colocar a marca em vantagem.

Somos apaixonados por ajudar nos cuidados da reputação da marca. Nossos alertas não doem. Eles doses estratégicas de cura. Inteligência, automação e humanização. Nossa fómula iCustomer preferida de (a) entender.

Converse com o nosso consultor iCustomer sobre a ferramenta iCustomer e a funcionalidade de alertas de crises.


Por Bruno Alves
Fundador e diretor executivo da iCustomer

Big data, humanização, personalização e criatividade: o quarteto de ouro do atendimento nas redes sociais

 

Travar e manter um relacionamento da marca com o cliente na Internet requer mais do que ser engraçado e simpático. Envolve saber utilizar um banco de dados gigantesco para prestar um atendimento altamente personalizado, usar da criatividade para criar novas oportunidades de relacionamento ou venda e da assertividade para aplicar a tratativa mais adequada. 

Com uma população de mais de 4 bilhões de usuários, a Internet é a extensão da vida das pessoas, senão boa parte dela. Estamos conectados nos mais diversos aspectos das nossas vidas, seja para conversar com os amigos, jogar, procurar e comprar produtos e serviços, acompanhar a nossa saúde ou até achar um amor. Torna-se cada vez mais impossível uma marca ignorar a Internet como um lugar a ser entendido, habitado e cultivado. 

A Internet é como uma nação super povoada. São bilhares de usuários, trilhares de dados, entre notícias, produtos, serviços, moedas e muito mais. Como toda nação super povoada, já há um desequilíbrio entre o volume de oferta e a demanda, além do principal desafio dos que buscam um lugar ao sol chamado “atenção”. 

Pouco importa o tamanho da marca ou o que ela vende. A atenção é a moeda mais valiosa na nação Internet. Portanto, se você é uma marca e tem seus consumidores conversando ou tentando conversar com você, você é um privilegiado. Isso quer dizer que você conseguiu captar a atenção da sua audiência e tem o desafio de mantê-la da melhor forma possível. 

Ah! A sua marca é brasileira ou o Brasil é um dos mercados mais importantes para ela? Sim?! Então, vou te contar que desenvolver um trabalho de atendimento ao cliente na Internet (SAC 3.0) é uma questão de sobrevivência. O Brasil é o 3º país onde as pessoas passam mais tempo na Internet, 9H14M diárias. A preferência de navegação é via mobile e totaliza 4H21M por dia, colocando a nação verde amarela no 2º lugar em tempo de acesso via mobile. No Facebook somos o 3º país com maior número de usuários. São 130 milhões de usuários brasileiros na plataforma de Zuckerberg e 57 milhões no Instagram – 2º país com o maior número de usuários. O Brasil é o 2º país com o maior tempo de navegação nas redes sociais, 3H39M diárias.  

Imagino que neste cenário você não queira desperdiçar a oportunidade de criar um relacionamento mais próximo com o seu consumidor e de incrementar as suas vendas, não é mesmo? Então, as minhas dicas de como não deixar a atenção do seu consumidor te escapar são para você:

  • Supere a tecnologia. Plataformas são meras ferramentas se você não atribuir clareza e facilidade de uso aos seus clientes. 
  • Venda mais do que coisas. Deixe claro para o seu consumidor e especialmente para a sua equipe de atendimento como o seu produto ou serviço pode mudar a vida do seu cliente para melhor. Tenha os benefícios, as vantagens e os diferenciais do que você oferece nas pontas dos dedos e, lindamente e humildemente, expostos nos seus canais digitais. 
  • Entenda que, se você vende algo offline ou online, o seu cliente tem no celular uma linha direta com você. Portanto, tenha um time de atendimento bem treinado para atender demandas que podem chegar de todas as formas, com informações incompletas, por impulso, sem pé nem cabeça ou bem estruturadas. Tenha em mente que o seu time deve estar pronto para representar a sua marca neste momento e superar o desafio de manter o cliente próximo e satisfeito. 
  • Criatividade, perspicácia e assertividade. Nem tanto ao céu e nem tanto ao mar. O seu time de atendimento deve ter uma sintonia rigorosa com a sua marca. Valorize profissionais que apreciam a resolução de problemas, que gostam de atender, que valorizem uma forma processual de trabalho e que tragam na sua abordagem de relacionamento a criatividade, a perspicácia e assertividade. Travar e manter um relacionamento da marca com o cliente na Internet requer mais do que ser engraçado e simpático. Envolve saber utilizar um banco de dados gigantesco para prestar um atendimento altamente personalizado, usar da criatividade para criar novas oportunidades de relacionamento ou venda e da assertividade para aplicar a tratativa mais adequada. 

Desde que fundei a iCustomer, há oito anos, um dos meus maiores desafios é manter a equipe apaixonada por prestar o melhor atendimento possível aos clientes dos nossos clientes. Temos uma das mais poderosas ferramentas de SAC 3.0 do mercado e uma metodologia de atendimento personalizado ao cliente que nos diferencia de nossos competidores. Curtimos planejar, desenvolver e operar as melhores idéias para transformar um contato do cliente em experiências marcantes de atendimento nos canais sociais. 

Nosso trabalho fica ainda mais completo quando nossos clientes, marcas globais e locais, compartilham dos nossos objetivos: aprender e investir no melhor atendimento e experiência para os clientes. 

Por um mundo apaixonado por (a) entender!


Por Bruno Alves
Fundador e diretor executivo da iCustomer

Ultrapasse o monitoramento das redes sociais: escute, interaja e aprenda

Há uma diferença importante entre ouvir e escutar. Quando dizemos que ouvimos, quer dizer que o som, uma fala um barulho chegou a nós. Nosso ouvido capta. Já o ato de escutar adiciona um fator que faz toda a diferença: a atenção. Escutar é ouvir com atenção, compreender e processar a informação internamente.  

A diferença do significado dos sentidos faz um bom paralelo com a realidade de muitas marcas e seu relacionamento com clientes, influenciadores e demais stakeholders nas redes sociais. Há aquelas que ouvem o que falaram dela na Internet e outras que escutam o que se fala sobre ela. 

A Internet é hoje um “país” de 4 bilhões de usuários, onde 3 bilhões deles utilizam as redes sociais. É certo que o seu negócio ou a sua marca não precisam decidir ou tomar qualquer atitude para estarem na Internet e serem mencionado lá. Sua mera existência já carimba sua residência nela e sua atuação, com a escuta e a interação trazem dela um ativo. 

Diante dessa realidade, você pode escolher por “ouvir” ou “escutar” o que falam da sua marca. De antemão, já sugerimos a segunda opção. Escutar o que falam sobre o seu negócio ou marca na Internet e interagir da maneira certa é praticamente condição de boa sobrevivência na rede e, portanto, na vida. E traz mais: 

  • clareza dos erros e acertos: nada melhor ter a visão de quem está de fora. A opinião e a experiência do usuário com a sua marca ganham mais relevância na rede do que qualquer propaganda que você fizer. 
  • proximidade e humanização: afinal, ninguém quer se relacionar com uma marca que fale do próprio umbigo sempre. É mais provável que um negócio tenha vida longa quando ele aprende com os seus clientes e equipes. Compra-se a sensação de liberdade. E não o tênis, não é mesmo?!
  • fãs e detratores (lovers x haters): “mais importante do que saber quem são seus amigos é conhecer seus inimigos”, diz a expressão. Escutar na Internet traz a possibilidade de identificar quem interage mais com a sua marca, das formas positiva e negativa, e tomar as devidas providências a tempo e evitar possíveis prejuízos ou ganhar a lealdade do cliente (raridade valiosa).
  • oportunidade de criação de novos produtos ou serviços:  escutar e interagir na Internet com a combinação certa de ferramentas e de estratégia de pesquisa é quase que explorar uma mina de ouro. Há a possibilidade de entender necessidades atuais dos consumidores, oportunidades em nichos de mercado e até testar novos produtos de serviços. 

Essas são algumas das inúmeras possibilidades que você pode obter com as informações que são identificadas na Internet sobre a sua marca e que ainda não passam pelo tipo de conhecimento e de novos ativos que podem ser construídos para benefício do seu negócio. Mas esse é um assunto para o nosso próximo post. 😉 

 


Por Bruno Alves
Fundador e diretor executivo da iCustomer