Ultrapasse o monitoramento das redes sociais: escute, interaja e aprenda

Há uma diferença importante entre ouvir e escutar. Quando dizemos que ouvimos, quer dizer que o som, uma fala um barulho chegou a nós. Nosso ouvido capta. Já o ato de escutar adiciona um fator que faz toda a diferença: a atenção. Escutar é ouvir com atenção, compreender e processar a informação internamente.  

A diferença do significado dos sentidos faz um bom paralelo com a realidade de muitas marcas e seu relacionamento com clientes, influenciadores e demais stakeholders nas redes sociais. Há aquelas que ouvem o que falaram dela na Internet e outras que escutam o que se fala sobre ela. 

A Internet é hoje um “país” de 4 bilhões de usuários, onde 3 bilhões deles utilizam as redes sociais. É certo que o seu negócio ou a sua marca não precisam decidir ou tomar qualquer atitude para estarem na Internet e serem mencionado lá. Sua mera existência já carimba sua residência nela e sua atuação, com a escuta e a interação trazem dela um ativo. 

Diante dessa realidade, você pode escolher por “ouvir” ou “escutar” o que falam da sua marca. De antemão, já sugerimos a segunda opção. Escutar o que falam sobre o seu negócio ou marca na Internet e interagir da maneira certa é praticamente condição de boa sobrevivência na rede e, portanto, na vida. E traz mais: 

  • clareza dos erros e acertos: nada melhor ter a visão de quem está de fora. A opinião e a experiência do usuário com a sua marca ganham mais relevância na rede do que qualquer propaganda que você fizer. 
  • proximidade e humanização: afinal, ninguém quer se relacionar com uma marca que fale do próprio umbigo sempre. É mais provável que um negócio tenha vida longa quando ele aprende com os seus clientes e equipes. Compra-se a sensação de liberdade. E não o tênis, não é mesmo?!
  • fãs e detratores (lovers x haters): “mais importante do que saber quem são seus amigos é conhecer seus inimigos”, diz a expressão. Escutar na Internet traz a possibilidade de identificar quem interage mais com a sua marca, das formas positiva e negativa, e tomar as devidas providências a tempo e evitar possíveis prejuízos ou ganhar a lealdade do cliente (raridade valiosa).
  • oportunidade de criação de novos produtos ou serviços:  escutar e interagir na Internet com a combinação certa de ferramentas e de estratégia de pesquisa é quase que explorar uma mina de ouro. Há a possibilidade de entender necessidades atuais dos consumidores, oportunidades em nichos de mercado e até testar novos produtos de serviços. 

Essas são algumas das inúmeras possibilidades que você pode obter com as informações que são identificadas na Internet sobre a sua marca e que ainda não passam pelo tipo de conhecimento e de novos ativos que podem ser construídos para benefício do seu negócio. Mas esse é um assunto para o nosso próximo post. 😉 

 


Por Bruno Alves
Fundador e diretor executivo da iCustomer

ChatBots: o que é, onde habitam, do que se alimentam, ao que se destinam

25% das operações do serviço de atendimento ao cliente usarão assistentes virtuais até 2020. (Gartner 2018)

No último Gartner Customer Experience Summit, em fevereiro, o centro de pesquisa carimbou as previsões em tecnologia para os próximos cinco anos. Entre o aumento do uso da inteligência artificial e das fake news, o uso dos chatbots para os mais diversos fins B2B e B2C.

Falar das possibilidades de uso deste recurso tecnológico é um dos objetivos do post. Mas, antes, vamos ao back to basics e falar a real sobre o chatbots, da maneira mais simples e Globo Repórter possível.

O que é

Um programa computadorizado que automatiza algumas atividades, como conversar com o usuário (a pessoinha entre a cadeira e a tela) através de uma interface (tela do Messenger, Skype, WhatsApp, etc).

Onde habitam

Os chat (interfaces de conversas) + bots (robôs) são criados por desenvolvedores de tecnologias, hospedados em um servidor e plugados (conectados) a uma plataforma existente (Messenger, Skype, WhatsApp, Slack, por exemplo). O profissional ou a equipe de programação deve conectá-los a uma plataforma existente para ele aproveite a rede de pessoas que lá estão e travar uma conversa.

Do que se alimentam

Inteligência artificial é o espinafre do chatbot. É a energia que ajuda a entender a complexidade das demandas, a personalizar as respostas e a melhorar as interações com o tempo. Ainda hoje essa inteligência tem o human touch. É programada por profissionais humanos que configuram frases e expressões e suas respectivas respostas.

Ao que se destinam

Hollywood, há décadas, nos fala através de seus filmes que os bots foram criados para dominar o mundo. Já por aqui cabe apontar suas principais utilidades, sem pretensão de virar blockbuster.

Potencializar o atendimento ao cliente: os chatbots podem diminuir o tempo de espera e antecipar respostas mais simples, enquanto o time de atendimento se dedica ao atendimento mais complexo e valioso.

Aumentar vendas: ao endereçar as perguntas certas e conduzir uma história que culmina em um pacote, um produto ou um serviço ideal, os chatbots podem ajudar a otimizar vendas.

Valorizar a experiência de compra: estar próximo do cliente, após a compra do produto ou serviço pode ter a ajuda dos chatbots. Compra-se uma viagem e o chatbots ativar lembretes, oferece informações sobre o destino e até quem está sentado ao lado no avião.

Se você ou a sua empresa usarão chatbot, não sabemos. Mas que as pessoas estão preparadas para interagir com chatbots, isto sim, já está escrito nas estrelas. Opa! Não, nos artigos científicos.

As pessoas se interessam e estão dispostas a interagir com os chatbots para:

• Produtividade: pois eles promovem uma assistência e o acesso à informação mais rapidamente.

• Entretenimento: os chatbots divertem as pessoas com dicas engraçadas e úteis, revelando segredos de jogos online, como companhia para “matar o tempo”.

• Curiosidade: as pessoas querem conhecer como funcionam e explorar suas habilidades.

Quer saber mais sobre chatbots? Para os que dominam o inglês, o Facebook dá o tom aqui nesse vídeo. E o nosso time está preparado para te contar como funciona o nosso Facebook Bot. 😉

 


Por Bruno Alves
Fundador e diretor executivo da iCustomer

Somos apaixonados por inovação

 

Quando faço uma retrospectiva dos meus últimos 20 anos como empreendedor, sempre passo por todos os aprendizados ao longo dessa jornada. Há sempre algo que penso que eu podia ter feito diferente ou melhor. “Ah! Se eu eu soubesse ou tivesse a tecnologia de hoje”. Maturidade à parte, há um tom, um fio condutor que permanece até hoje em tudo que faço: a inovação. 

Tornar novo, renovar, restaurar. Para mim inovar é o verbo que define a forma como se enxerga, entende e se reage diante dos mais variados contextos e desafios. É uma ação que compreendo ser muito mais forte do que o seu resultado, um produto ou um artefato inovador, por exemplo. É algo que move a vida. 

A iCustomer nasceu da ideia de reunir os conhecimentos das plataformas de comunicação digital com os de relacionamento com o cliente. Hoje, depois de oito anos, parece óbvio que empresas e consumidores, governo e cidadão, instituições não governamentais e voluntários estejam no mesmo ambiente digital trocando conversas, documentos, informações ou mesmo travando transações comerciais. Nada que fosse tão evidente ou que acontecesse naquela época. Nada que não pudéssemos inovar. 

Ainda na dialeto.net, agência digital que fui sócio desde o ano 2000, o movimento do consumidor em utilizar os canais sociais para elogiar, reclamar ou pedir informações era uma crescente. Ao passo que já havíamos desenvolvido um software de monitoramento para campanhas no Orkut, até então, a rede social mais popular no Brasil. Avaliando esse cenário, nossa forma de inovar foi como juntar lé com cré: trazer o arcabouço das redes sociais, com o que já havíamos criado, para o mundo do relacionamento com o cliente e, neste campo, a Plusoft tinha toda a expertise de CRM, com um software próprio.

Assim nasceu a iCustomer, uma empresa de Social Business, apaixonada por (a)entender. São oito anos desafiando a mim e toda a equipe a inovar, a refinar nosso software, nossos processos, a ser especialista em pessoas e a encarar que não há algo impossível de se fazer. Há sim caminhos mais longos ou mais curtos. Há sempre uma solução. 

Inovar é também quebrar tudo para construir algo novo. É sonhar e executar. Inovador é tudo aquilo que não se deixa convencer pelo antigo, tradicional ou pelo já definido. Procure sempre abastecer minha paixonite com a busca de referências, com conversas, colaboração e com um ambiente de trabalho que ela possa estar sempre bem alimentada. 

Sou um apaixonado pela inovação. E você?

 


Por Bruno Alves
Fundador e diretor executivo da iCustomer