Como preparar suas redes sociais para as vendas de Natal?

 

66% dos brasileiros tem acesso à internet. Passamos cerca de 9h por dia navegando entre sites, blogs, redes sociais e trocando mensagens por aplicativos de mensageria. Temos 127 milhões de pessoas no Brasil com contas ativas no Facebook, e 50 milhões no Instagram. Esses números de peso, levantados pelo relatório da Hootsuite do We Are Social, nos mostram uma pequena ponta do iceberg, quando se fala em importância das redes sociais no nosso dia a dia e como usá-las a favor do negócio.

O Natal vem aí, e desperdiçar a chance de ouro de apostar e investir em estratégias nas redes sociais é perder dinheiro, prestígio, participação e ficar a mercê da parte morna dos bastidores. Se precisa de mais dados para se convencer, veja só: mais ou menos 58% das pessoas já buscou um produto navegando na internet, e 29% afirmam comprarem esses mesmos produtos porque viram primeiro na rede.

Por conta disso, as empresas já sabem que é nesse campo digital que devem estar também. Hoje no país, temos 95% das marcas presentes nas redes sociais, destes, 98% estão no Facebook e 27% no Instagram. Quem quer ser visto, precisa se mostrar e, nesse caso, é bem importante ter uma página ativa e engajada nessas redes. Agora, como preparar as redes sociais para as vendas natalinas fortíssimas que vem por aí?

  1. Conte com o Social Monitoring e o Social Listening

Opa, que tal começar uma bela estratégia digital contando com uma inteligência de ponta para fazer uma varredura minuciosa do que está acontecendo nas redes sociais? O Social Monitoring ajuda você fica de olhos bem atentos as menções da sua marca, para pegar informações imprescindíveis e transformar isso num atendimento redondo com foco na excelência.

Já o Social Listening “ouve” a voz que ecoa nas redes, o que é fundamental para apanhar no ar as principais tendências de comportamento e desejo dos usuários. Com essas duas técnicas juntas, você terá uma ideia mais concreta de como chegar no seu público-alvo, falar a linguagem dele, interagir como ele espera e surpreender com a sugestão de produtos e serviços que são feitos sob medida para essas pessoas. Voilà!

  1. Promova ações inteligentes

Segundo o relatório da Hootsuite do We Are Social, algumas das ações mais comuns e que causam impacto positivo nas plataformas de redes sociais levando os consumidores às compras, são:

  • Ser receptivo (48%);
  • Oferecer promoções (46%)
  • Prover conteúdo educacional (42%)
  • Compartilhar imagens/artes interessantes (38%)
  • Ser engraçado (36%)

Como você pode notar, são ações simples que podem ser trabalhadas no dia a dia da sua marca no Facebook e Instagram. Na verdade, esse tipo de interação é voltada ao engajamento dos clientes, estando sempre por perto e criando laços com o passar do tempo. Daí, quando você começa a falar de uma campanha ou das vendas de Natal, por exemplo, terá mais chances de ganhar a atenção do consumidor.

Vale ainda saber que, de acordo com um estudo da PWC, 77% dos brasileiros são diretamente influenciados pelas redes sociais na compra de produtos, e isso pode vir de comentários, interações com as marcas e, claro, dos likes.

  1. Fortaleça seu SAC 3.0

Atender o cliente quando ele quiser? Ser rápido nas respostas? Trazer soluções práticas? Ter guardado nas mangas aquela sugestão inesperada? Tornar o atendimento humanizado? Tudo isso precisa fazer parte do seu SAC 3.0. Afinal, esse mecanismo é mais do que nunca a chance perfeita para chegar bem pertinho do cliente.

Inclusive, é bom comentar que para 37% dos consumidores, o fato de poder conversar por bate-papo online com a marca é fator determinante para a decisão de compra. Esse dado, divulgado pelo relatório Comércio Móvel no Brasil, do Panorama Mobile Time/Opinion Box, mostra claramente que um SAC 3.0 tem mesmo que aproveitar o momento e investir no contato com o usuário.

Lembre-se de que essa ferramenta também pode ser potencializada com o uso do Social Monitoring e do Social Listening, já que você saberá exatamente o que falar e tratar com aquele consumidor, pois estava de olhos bem atentos nas interações e menções dele com a sua e outras marcas.

  1. Aposte na relação com influenciadores

Sim, o Instagram não tem mais likes visíveis, mas isso não quer dizer que o trabalho dos influenciadores acabou. Muito pelo contrário, agora o que conta é exatamente o poder dessas pessoas com a comunicação que fazem com o público. Diante disso, vale muito a pena contar com parcerias para a divulgação de campanhas, promoções, novidades e tudo mais o que estiver ligado as vendas de Natal.

O ideal é que a sua equipe faça uma robusta e completa varredura nas redes, para detectar quem realmente tem a ver com a empresa e o público. Assim, toda a estratégia estará mais amarrada e pensada milimetricamente em todos os detalhes.

  1. Use a linguagem certa

Você sabia que as gerações que mais usam as redes sociais são: os Millennials, nascidos entre 1980 e 1994 (90,4%), geração X, nascidos entre 1960 e 1979 (77,5%), e baby boomers, de 1940 a 1959 (48,2%)? Pois é. Esse é o público majoritariamente da internet no mundo todo, incluindo o Brasil. A geração mais nova, a Z, nascidos entre 1995 e 2010, acabou de chegar à maioridade e, por isso, ainda representa pouca participação nas redes (26%), mas também já começam a movimentar o comportamento que será ditado a partir de agora.

O que importa com todos esses números é que você tenha em mente o seguinte: o público que mais compra hoje é jovem e muito, muito exigente. Portanto, além de continuar fazendo um ótimo trabalho de relacionamento com os consumidores mais maduros, é essencial exercitar a linguagem mais jovem, para atender aos consumidores que são ávidos por atenção, querem tudo para agora e estão comparando preços e qualidade o tempo todo.

No mais, o momento de se preparar é agora. Faça o possível para estar alinhado para os meses que estão por vir, não se esqueça de que o Natal é aquele momento mágico (em todos os sentidos) e aproveitar a ocasião para surpreender positivamente o cliente é palavra de ordem. Are you ready?

O seu SAC 3.0 está preparado para as vendas de Natal?

 

Todos os anos o varejo nacional e internacional se reinventa para acompanhar o desejo dos clientes. Sabemos que a tecnologia e o poder das redes sociais têm movimentado milhões de pessoas em cliques, curtidas, páginas seguidas e interações de todas as formas.

A mensageria, então, bate recorde atrás de recorde: hoje, 97% dos brasileiros que tem WhatsApp acessam o app todos os dias, 63% o Direct do Instagram e 62% o Messenger do Facebook, segundo o relatório Mensageria no Brasil, do Panorama Mobile Time/Opinion Box. Então, não é à toa imaginar que o poder das vendas deste final de ano está justo aí: nas redes sociais e na mensageria.

Nesse cenário, tem uma rede, em especial, que merece a nossa atenção: o Instagram. Se você tem um perfil por lá, já deve ter notado que a plataforma tem conseguido mostrar mais e mais assuntos de seu interesse, funcionando como uma rede bem potente de varredura de dados dos usuários, sabendo identificar onde há público para determinado assunto. E só para se ter uma ideia, o IG já alcança mais de 69 milhões de brasileiros, segundo a pesquisa Digital 2019 – Brazil. Podemos dizer, sem sombra de dúvidas, que o Instagram já é hoje a maior vitrine virtual do mundo.

Agora, voltando ao nosso ponto principal aqui: será que você está mesmo preparado para as vendas de Natal, levando em consideração a certeza de que é preciso marcar presença nas redes sociais também com um bom SAC 3.0?

Vamos aos números!

Para entender e se preparar para esse tsunami de compras que vem pela frente (e que bom, vamos combinar), é preciso saber bem em que terreno se está pisando. Atualmente, o Instagram tem mais ou menos 20 milhões de perfis comerciais no mundo, sendo que 85% dos usuários seguem ao menos uma empresa nessa rede.

São mais de 1,5 bilhões de curtidas por dia, com os usuários gastando uns 58 minutos diários, em média, na plataforma, e cerca de 4h mensais. E só em 2018, por exemplo, o IG viu um aumento de 800% no número de seguidores em perfis comerciais, de acordo com o relatório Mídias Sociais 360º, da Faap. Na outra ponta, o Facebook acompanhou um aumento de 34% na quantidade de seguidores para empresas. Ou seja: se os clientes estão seguindo a sua marca, e adoram interagir por lá, não tem mesmo como evitar (ou ignorar) fazer valer as vendas natalinas deste ano usando esses aliados poderosíssimos.

E tem mais, pois de acordo com a Locowise, mais de 75% dos usuários do Instagram já visitaram o site de uma empresa a partir de….um anúncio que viram no seu feed. Se não bastasse, 60% dos usuários afirmaram ficar sabendo sobre determinado produto justamente na plataforma.

Em suma: muito do que você anda vendendo pode estar vindo do contato por essa rede social — o que é, sejamos sinceros, algo incrível e uma tendência fortíssima daqui para a frente.

De storie em storie se cria uma história com o cliente

Opa, todo mundo quer falar, todo mundo quer ver o que o outro está fazendo. E os stories do Instagram é justamente isso. Hoje, mais de 500 milhões de usuários usam essa ferramenta t-o-d-o-s os dias, e destes pelo menos 40% afirmam que fizeram uma compra a partir dessa visualização. Quem garante isso é o próprio Instagram que, pensando em todo esse potencial, começou ainda em 2018 a facilitar as compras diretamente nos stories.

A mensageria vem caminhando lado a lado em toda essa dança virtual. O SAC 3.0 nunca esteve tão vivo como agora, tendo papel fundamental no atendimento ao cliente e naquele toque mais humanizado no relacionamento. E mesmo que tenhamos mais e mais bots fazendo todo o auxilio desse contato, as relações estão sim mais inteligentes, rápidas, eficazes e bem personalizadas.

Só no Messenger, por exemplo, já foram mais de 40 milhões de mensagens trocadas entre empresas e consumidores, segundo o Facebook. WhatsApp, então, nem se fala, são mais de 60 bilhões de mensagens trocadas todos os dias — com uma estimativa de mais ou menos 30% apenas entre marcas e consumidores.

Estar preparado para as vendas de final de ano, em especial no Natal de 2019, é ter em mente que toda a estratégia de marketing/comercial precisa estar entrelaçada com essas plataformas. Se você ainda não está dentro dessa jogada de ouro, é bom se movimentar, pois é agora o momento de montar “A” estratégia e organizar todos os bastidores para o ho ho ho que logo mais está aí. Que tal, let’s go?

 

A grande plataforma do Marketing é a conversação

 

 

Você consegue ficar o dia todo sem falar nada, conversar com alguém, ou até mesmo trocar algumas palavras em voz alta consigo mesmo? Difícil, bem difícil. Conversar está no nosso sangue, interagir com o outro faz parte de uma das coisas mais bacanas e interessantes que o ser humano tem e consegue desenvolver como só ele. Ah, que bom é começar aquele bate-papo com quem se gosta, ou está conhecendo, ou no ambiente de trabalho — falar pelos cotovelos, às vezes, é até bem produtivo.

Já reparou também que, após uma conversa, seja ela boa ou ruim, sempre há um momento de reflexão? Imagine que, em média, falamos umas 100 palavras por minuto e uma conversa de uns 5 minutinhos já é o suficiente para uma intensa troca de pensamentos, opiniões, expressões, novidades, reforço de idéias, ensinamentos e tanto mais. É, de fato, impressionante o que uma conversa pode trazer no dia a dia da gente.

De tanto falar (e querer mais e mais ser ouvido) fomos criando formas diferentes de fazê-lo. Afinal, por que não inventar novas formas de se comunicar, não é mesmo? Estamos vivendo gradativamente as mudanças dos meios de conversação: das trocas de cartas, do telefone fixo, do final do dia na praça, naquele almoço com a família, na mesa do bar, até chegar nas redes sociais e, claro, nos já populares, os aplicativos de mensageria.

Conversa digital é comida de algoritmo

Se estamos usando mais os apps de mensageria, todas as palavras e diálogos que trocamos vão ficando armazenados em algum lugar. E quando falamos com as nossas marcas favoritas, opa, essas conversas viram dados e comida de algoritmos. O que é, sem dúvida alguma, um tesouro imensurável para as marcas.

 E os brasileiros parecem gostar tanto dessa facilidade que, para 57% dos usuários do Messenger, por exemplo, a plataforma é usada para se comunicar com as marcas. O resultado? Mais e mais empresas estão arregaçando as mangas para estar nesse ambiente frutífero de conversação com seus clientes, tendo em mãos um poderosíssimo aliado ao marketing: o contato próximo, quase que de igual para igual.

Esse número, divulgado no relatório Mensageria no Brasil, do Panorama Mobile Time/Opinion Box, diz mais: que o uso desse canal cresceu 62% no último ano. Já entre marcas e consumidores, o relatório da iCustomer, Social Media 2018, aponta um número ainda maior: o crescimento de troca de mensagens privadas foi de 81%.

Vamos além, porque realmente o uso da mensageria se tornou algo indispensável nos dias de hoje, já notou, certo? É bom ressaltar outro poderoso match que nasceu nesse ambiente digital: usar esses canais de conversação para vendas e aliado ao SAC 3.0

Na verdade, as redes sociais como um todo tem algo em comum: a conversação é a fonte de vida desses canais. Tudo o que se fala, publica, conversa com o outro, compartilha no post de uma marca, eis ali a fonte de informação que a sua empresa p-r-e-c-i-s-a.

“Manda inbox” é a nova rede social

Inclusive, a mensageria tem dado tão certo como ótima fonte também de receita, que o Facebook, por exemplo, enxergou ali um ambiente perfeito para trazer modernidade e conforto para os usuários. Ao pé da letra, hoje algumas ferramentas de mensageria já oferecem integração de serviços, como é o caso do Direct, do Instagram, em que você pode conversar, trocar informações e comprar tudo ali mesmo, na hora da conversa. 

O Messenger também está indo pelo mesmo caminho e o WhatsApp logo mais vai oferecer a sua própria carteira virtual, se tornando uma mistura de app de conversa + app de serviços + plataforma segura para fazer transações envolvendo cartões. Praticidade, meus caros, é regra, é lei.

Integrado rende mais

Segundo o Insights do Facebook, o número de mensagens trocadas no Messenger passou de 8 bilhões em 2018. E o Instagram, por exemplo, viu mais de 150 milhões de mensagens trocadas entre clientes e empresas, com início a partir de um Story do app. 

Se é para usar as plataformas de mensageria a favor do seu negócio, que seja de um jeito inteligente, com tecnologia de ponta, atendimento integrado e humanizado

Enviar mensagem virou anúncio

Vamos além, pois outra mudança importante que já está visível tem a ver com os anúncios, como os do Facebook. Já notou que agora a maioria dos anúncios na rede social vem com um aviso no canto da imagem escrito “mensagem”? É o novíssimo Click to Message ads, que tem como função principal estreitar ainda mais o contato do cliente com a marca. E funciona assim: se determinado anúncio interessou ao usuário, ele pode simplesmente clicar nele para entrar em contato direto com a empresa, seja para tirar dúvidas ou até para comprar o que está sendo mostrado, tudo pela mensageria. Mais uma vez, o foco é a praticidade, é a potencialização da mensageria como ator principal no marketing do seu negócio.

Encriptar é bom e eu confio

Para engrossar ainda mais esse caldo power que é a mensageria, um dado me chamou bastante atenção: entre as idas e vindas nas discussões de privacidade, os consumidores afirmaram que o uso dos apps de conversação com marcas passa uma sensação de confiança. Por que? Para 76% dos usuários, o fato de poder gravar as conversas, o uso de mensagens encriptadas, entre outros, é o que deixa o ambiente seguro e bem confiável — e, convenhamos, pode ser até mais seguro do que uma troca de informações em uma conversa física, onde as palavras ainda podem…voar.

E nessa conversa sem fio, ou com bastante fibra ótica envolvida, a gente continua soltando o verbo. Com as marcas, com o vizinho, com o companheiro que está lá na sala. Se temos a mensageria, por que não usá-la, mesmo? Se for para os negócios, então, a era não poderia ser mais de ouro como agora.


Por Bruno Alves

 


Fundador e diretor executivo da iCustomer

A força está com o usuário

 

O Brasil é um dos países que mais crescem em termos de acesso à internet. Só para se ter uma ideia, segundo o último levantamento feito pelo IBGE, em 2018, 7 em cada 10 brasileiros já estavam conectados à rede. E um dos meios mais comuns de usar a web é pelo celular, pois 98% dos brasileiros usam o smartphone para navegar pelo universo digital. Seguindo essa onda, as redes sociais aproveitam o momento e estão cada vez mais populares no país.

Hoje, por exemplo, mais de 66% da população brasileira está ativa nas redes sociais, tendo o Facebook e o Instagram entre os TOP3 mais usados, segundo a pesquisa “Uso de Apps no Brasil”, feito pelo Panorama Mobile Time/Opinion Box.

Agora, com todo esse uso frequente das redes, é de se perguntar: as social media se transformaram em um lugar apenas para a comunicação, troca de informações, diversão e lazer, ou será que elas também fizeram desses usuários mais empoderados? E a resposta é: as pessoas estão sim exercendo a sua força no uso das redes sociais — mais do que isso, até.

Elas ditam o que a sua marca deve fazer 

Se o brasileiro é heavy user das redes, a interação com marcas também cresceu. No ano passado, por exemplo, o Facebook viu um aumento de 34% no número de usuários que seguiam marcas, e o Instagram teve nada mais, nada menos, que um aumento de 800% no número de pessoas que seguiam marcas e empresas. Esses dados, do relatório Mídias Sociais 360º, da Faap, reforçam que sim, os usuários não somente de olho no que o seu negócio faz, mas fazem parte dele.

Vamos além, no último relatório deles, que saiu agora em abril de 2019, as interações com as marcas chegaram a uma média de 3.753 por cada post no Facebook. Já no Instagram, esse número salta para 5.126 interações a cada nova postagem. Nada mais comum do que uma marca escolher fazer do conteúdo do usuário o seu ou fazer um produto desenvolvido em conjunto com uma comunidade no Instagram. 

A lógica do jogo mudou. Somos usuários parte do time que faz as regras, do que joga, apita e faz gol. Somos também parte da torcida. A vida online fez das redes sociais o palco das relações entre pessoas e marcas e fez do usuário um ator poderoso na construção e na manutenção da reputação das marcas. 

Yes, we can!

“Detestei esse produto!”, “Quero muuuuito”, “Não vivo sem”, “#RIP marca X”, “Recomendo xpto”. O boca a boca é exponencialmente mais potente nas redes sociais com as milhões de vozes que ecoam, sem medo de qualquer fronteira ou marca. Se a reclamação do consumidor, um dia, demorou um mês para ser lida ou considerada, hoje, é vista em segundos e soa como se tivesse vindo de uma potente megafone. 

O usuário é elemento fundamental para a reputação da marca. Para o bem e para o mal, uma andorinha faz verão sim nas redes sociais e pode colocar o negócio em alerta (aliás, devem sempre estar) ou mesmo em situação de crise na rede.

É fundamental entender, de uma vez por todas, o que as pessoas na internet representam para a sua marca e que elas fazem parte dela. Zele por construir uma relação de transparência com os seus consumidores, fãs, haters, parceiros, competidores e comunidades. 

Em um relacionamento íntimo com a sua marca

Já se diz: “dá dinheiro, mas não dá intimidade”. Há ônus e bônus numa relação íntima, não é mesmo. A notícia é que o usuário possivelmente vive em relação íntima com o que ama e odeia nas redes sociais. E a sua marca deve estar preparada para lidar com esse bombardeio em rede de corações e trovoadas. 

A iCustomer divulgou o relatório Social Media 2018, em que dá para tirar várias conclusões com base no que os usuários gostam e detestam nas redes. O mais interessante é que fica ainda mais visível o quanto as pessoas realmente “doutrinam” de que forma a sua marca tem que se portar, interagir e até mesmo qual a linguagem certa a falar para atingir determinado público.

Por exemplo: em marcas de telefonia, o nível de insatisfação é enorme. São 45% de menções negativas para este setor no Facebook, sendo que o Messenger recebe cerca de 70% de contato de clientes que querem respostas rápidas para seus problemas. Nesse caso, a grande força do usuário chega no tendão de Aquiles para muitas empresas: é necessário ter um excelente SAC 3.0.

E enquanto uns setores se veem rodeados por haters, outros desfrutam de uma eterna lua-de-mel com os consumidores. O segmento de alimentação é o que mais gera engajamento, e de forma positiva: 68% dos usuários interagem superbem com as marcas, seja por meio de comentários, seja por mensagens enviadas pelo Messenger. Aliás, aqui o que vale é contar com estratégias que mantenham esse usuário sempre próximo, ouvindo o que ele diz, entendendo o que ele deseja e respondendo à altura (e com rapidez, claro) os seus anseios.

“Eu vou falar pra todo mundo, vou falar pra todo mundo…”

Há quem goste de gritar em alto e bom CAPs e os muitos que já preferem falar baixinho, em privado. Privacidade é bom é a gente tá gostando cada vez mais. As plataformas de redes sociais já entenderam bem isso e a mensageria é a bola da vez dos investimento do Facebook para o Messenger e Instagram. 

Se Mark Z já deu seus pulinhos para fazer da mensageria a sua carta na manga, a gente espera que a sua também se mexa logo para fazer desse palco de conversas um oceano de oportunidades. 

Dê os primeiros passos e trate de profissionalizar a mensageria da sua marca. O usuário, aquele com quem está a força, já está por lá. 

Que a força esteja com todos nós. E até o próximo post!

 

5 Maneiras inteligentes de usar o feedback do cliente nas redes sociais

 

140 milhões de usuários ativos nas redes sociais — 66% de toda a população brasileira. Destes, 61% acessam suas redes por meio dos dispositivos móveis. Os números impressionam você? Pois são todos recentes e sobre o Brasil, divulgados pelo Global Digital 2019, realizado pelo We are Social em parceria com o Hootsuite. E tem mais, pois esse balanço ainda afirma que 81% das pessoas ativas nas redes são extremamente engajadas, ou seja, compartilham, dão opiniões, seguem marcas, tem uma boa lista de amigos e por aí vai.

E vamos além, pois o brasileiro gasta, mais ou menos, 3h34 minutos por dia nas redes, seja interagindo, seja apenas observando, mas ele está lá com certeza. Com tanta gente assim, e ainda com 85,3% das empresas marcando presença nas redes sociais, principalmente no Facebook e no Instagram.

Para as marcas, estar onde praticamente 100% do seu consumidor está é mandatório. E “escutar” o que conversam é, então, uma oportunidade ímpar para qualquer negócio. A base conhecimento que pode ser obtida através dos atendimentos de SAC 3.0 pode se transformar em inteligência competitiva. Portanto, dê o primeiro passo para capturar bem capturado o feedback do cliente nas redes sociais: prepare os “ouvidos”. 

Ouça as menções do cliente

Ouvir com os olhos é o caminho a seguir nas redes. O Social Monitoring e o Social Listening estão aí para ajudar o seu negócio a acompanhar diariamente as menções envolvendo a sua marca, e ainda ficar de olho no que é dito sobre a concorrência e o segmento em geral.

Para quem quer potencializar resultados, é realmente necessário contar com ferramentas capazes de olhar até onde você não alcança, e ser aquele suporte essencial na tradução de tendências e desejos reais dos consumidores. 

Ao mesmo tempo, é bom reforçar que tendo essa presença marcante no monitoramento & interação, você pode conquistar de fininho o cliente do concorrente, que está insatisfeito com algo e você rapidamente pescou isso nas redes. Que tal?

Et voilà! O que fazer com tudo isso?

  • Estratégia de lançamento de novos produtos ou serviços

Vai lançar algo novo? Conte com a ajuda dos clientes que estão sempre online para ajudar com isso. Uma boa dica é selecionar influenciadores e consumidores que são bem engajados com a sua marca, apresentar em primeira mão para eles e deixar que testem a novidade.

Assim que tiver respostas satisfatórias, lance para toda a base de clientes e público-alvo que deseja, e fique colado na tela do computador para acompanhar ainda mais de perto os feedbacks que surgirão. Eles fazem uma enorme diferença para chamar atenção de mais e mais clientes.

  1. Identifique comportamentos de compra e relação com a marca

Twitter, Instagram e Facebook são um mar de informações comportamentais, portanto, um rico campo de pesquisas. É possível identificar os sentimentos envolvidos quando alguém busca e realiza uma compra, as dificuldades ou facilidades, satisfação ou insatisfação. Uma pesquisa com parâmetros de busca e classificação bem definidos, aliada a uma análise quanti e quali, fazem da identificação dos feedbacks nas redes sociais uma poderosa ferramenta de Business Intelligence. 

  1. Fonte de inspiração 

Se a sua empresa conta também com um blog onde há materiais sobre o segmento, é normal vez ou outra dar aquela emperrada na hora de escolher o que escrever. Com as redes sociais, por exemplo, basta você fazer uma pesquisa e acompanhar alguns posts e comentários que, logo mais, ficará inspirado com base no que os usuários e clientes andam comentando.

Aliás, é realmente ótimo contar com essas plataformas como fonte de inspiração, afinal, é por lá que está acontecendo todo o movimento que envolve o que consumimos, o que é tendência e por aí vai.

  1. Benchmarking

Estudar a grama do vizinho ou de alguém que faz algo daquele jeitinho que a sua marca quer fazer não é pecado é benchmarking. Toda estratégia de negócios e de Marketing precisa do momento análise SWOT e o feedback dos clientes nas redes sociais serão fonte preciosa de informações para compor a matriz. 

  1. Desenvolva personas

Uma das formas mais concretas de atingir o público-alvo é sabendo quem ele é. Para isso, a primeira coisa a fazer é estudar o perfil do seu potencial cliente e, com isso, desenvolver personas espelhadas nessa pessoa. Algo que ajuda bastante nesse caminho é, sem dúvidas, perguntar. Pergunte muito, pergunte sobre tudo: o que os usuários gostam de fazer? Onde moram? O que eles acreditam ser valioso em um produto ou serviço? O que gostam de fazer nos fins de semana? O que esperam de uma empresa? Essas respostas ajudarão — e muito! — a sua equipe de marketing e vendas na busca pelos melhores resultados.

Agora, é hora de escolher algumas (ou todas) essas formas de aproveitar o feedback dos clientes nas redes sociais, e colocar em prática: para já.